Enquanto atitudes, a única coisa que têm em comum é o seu propósito; o de fazer sempre melhor.
Todo o resto é diferente…
No paradigma da exigência, a conversação (com os outros ou connosco mesmos) decorre num ambiente emocional negativo. Na maior parte dos casos porque se mistura o “ser” e o “fazer”. No paradigma da excelência existe uma separação clara entre aquilo que a pessoa faz e aquilo que é. A salvaguarda do ser é uma garantia para um ambiente emocional positivo (positivo no sentido em que cria novas possibilidades de ação).
Na exigência exige-se. Na excelência pede-se. A exigência gera obrigação, a excelência, compromisso. Costumamos dizer que uma obrigação é igual a um dever menos motivação e que um pedido mais um sim é igual a um compromisso. A exigência gera desmotivação e a excelência compromisso.
Na exigência julga-se sistematicamente, na excelência reflete-se frequentemente.
O erro, na exigência, constitui uma oportunidade para fazer avaliações (normalmente negativas) sobre o passado. Na excelência, constitui antes uma oportunidade para aprender com os olhos postos no futuro.
Na exigência controla-se. Na excelência monitoriza-se.
Na exigência vive-se num fracasso repetido: nunca está nada bem, nem nunca se está ok. Na excelência vive-se num sucesso relativo: a pessoa está ok e o desempenho pode ser sempre melhor.
E talvez o mais importante as ideias que inspiram, a um nível mais profundo, um e outro paradigma. O ideal da “perfeição”, na exigência e o do “fazer o melhor possível” na excelência.
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Maria do Carmo Bessa Desde 3 anos
Gostei. Muito pertinente esta diferenciação entre os 2 conceitos. Parabéns Paulo Martins!