Estar ocupado ou pré-ocupado são duas coisas distintas. Porém, há muito boa gente que confunde as duas.
Andar preocupado é coisa de gente tola
A pré-ocupação, normalmente, ocorre em simultâneo com a ocupação mas em total desalinhamento. Por outras palavras, pensamos numa coisa quando, supostamente, estamos ocupados a fazer outra. Quando “nos movemos na preocupação”, o nosso pensamento e a ação não estão verdadeiramente alinhados.
Assim, quando estamos preocupados, não estamos verdadeiramente concentrados naquilo que estamos a fazer. A preocupação é um modo de usar a mente que diminui a presença de espírito e, obviamente, inibe o usufruto que o sujeito pode retirar da ação que executa.
Atenção que planear e estar preocupado também não é a mesma coisa. Estar preocupado com algo (enquanto fazemos outra coisa qualquer), é uma coisa, estar ocupado no planeamento do que pretendemos realizar, é outra, completamente distinta.
A preocupação consome energia desnecessária, retira eficácia à ação e, sobretudo, inibe o usufruto perante a vida. No entanto, fornece amiúde, uma confortável ilusão de utilidade.
Em jeito de provocação, deixo a ideia de que a preocupação é o principal passatempo dos tolos (no sentido do baixo nível de consciência em que se movem) e de quem não tem muito que fazer mas que precisa de se sentir útil.
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